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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

conceito vegan



 

 
Os vegans são pessoas que não consomem nem utilizam nada que provoque o sofrimento ou a morte de animais, sejam alimentos, vestimentas, cosméticos, produtos de higiene pessol ou de limpeza. Nós evitamos consumir produtos cuja produção envolva testes toxicológicos cruéis com animais e também não apoiamos espetáculos circenses ou a exposição de animais em zoológicos, que tiram os animais de seu hábitat, separando-os definitivamente dos outros membros de sua espécie e mantendo-os confinados em espaços exíguos.

Poucos sabem sobre as experiências feitas com animais. O livro A Verdadeira Face da Experimentação Animal, de Sérgio Greif e Thales Trézda Sociedade Educacional Fala Bicho , apresenta um quadro amplo da crueldade perpetrada em animais, em laboratórios, universidades, empresas de comésticos e numa infinidade de outros setores. Os autores são antivivisseccionistas, não participaram das atrocidades causadas aos animais que servem de cobaias e, ainda assim, tornaram-se profissionais importantes e qualificados.

Esse livro contém comentários e relatos de pessoas contra todos esses tipos de experiência, como o do célebre cirurgião plástico Dr. Ivo Pitanguy, o do médico veterinário Dr. Paulo Bruxellas e de outros, todos argumentando em defesa dos animais. A obra também relata fatos e traz imagens de animais queimados, estripados, desfigurados - entre eles cães, gatos, macacos, coelhos e ratos - , pelas experiências macabras e terríveis executadas por essas empresas e universidades. Isso explica a preocupação dos vegans em obter informações acerca dos produtos que pretendem adquirir, para saber se a empresa que os fabrica realiza ou não testes com animais.

Alguns especialistas foram taxativos: os resultados das experiências só se aplicam às espécies que estão sendo submetidas a elas, pois cada espécie tem suas particularidades. Portanto, se o produto é para o consumo humano, então por que testá-lo em animais ?

Os vegans evitam consumir mel devido aos meios, muitas vezes cruéis, pelos quais é obtido.
O sistema produtivo faz com que alguns criadores explorem as abelhas mudando-as de floradas para que continuem produzindo mel. Outros retiram todo o mel da colméia, sem ter a menor consciência de que as abelhas também se alimentam dele. Além disso, alguns criadores inseminam artificialmente as abelhas rainhas, "extraindo" o esperma do zangão com o método cruel do esmagamento da cabeça, cuja violência causa a ejaculação.

Os vegans também não consomem o tradicional açúcar refinado, pois algumas empresas usam o processo de clarificação, ou seja, hiperfiltragem, que em geral ultiliza ossos moídos em seus equipamentos. Alguns vinhos e vinagres também passam por esse processo de clarificação.

Quanto à vestimenta, os vegans não usam, evidentemente, couro, seda, cetim ( por conter fibras de seda ) e lãs de origem animal, pois esses materias são em geral obtidos por métodos que causam o sofrimento dos animais. A extração da lã, particularmente, muitas vezes causa ferimentos nas ovelhas. Os cientistas também têm criado espécies de ovelhas com lã em demasia. Isso modifica o ciclo reprodutivo do animal e faz com que muitas delas morram de calor no verão, pelo excesso de lã, ou de frio no inverno, depois que toda lã é extraída.

E quanto à seda, para a produção e sepração do fio de seda, os produtores fervem o casulo com o bicho em seu interior; imaginemos, então, como o bichinho deve sofrer lá dentro.

Os vegans também não vão ao cinema, pois a película cinematográfica possui uma camada de gelatina especial, retirada dos ossos da canela e das patas dos bois. Essa mesma gelatina recobre os filmes fotográficos, por isso os vegans não utilizam as câmeras tradicionais, apenas as digitais.

Mas não pára por aí. Os doze litros de sangue do boi sacrificado, coletados nos matadouros, são utilizados na fabricação de rações, fertilizantes, espumante para extintores de incêndio, colas e fixadores de tinturas.

A gordura e a glicerina acabam em pneus, plásticos, PVC, detergentes , xampus, cremes de barbear, velas, etc. Com as patas e o mocotó são produzidos lubrificantes. Muitos pincéis são feitos com o pêlo da cauda e das orelhas de animais. Até mesmo algumas raquetes de tênis têm fios de tripas de animais. Os vegans precisam examinar a composição de todos esses produtos antes de consumi-los ou utilizá-los.

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