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terça-feira, 22 de maio de 2012

Porque é que os idosos têm perdas de memória?


Porque é que os idosos têm perdas de memória?
Estudo publicado no “Neurology”
04 Janeiro 2012
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A perda de memória sentida pelos idosos pode estar associada à ocorrência de acidentes vasculares cerebrais (AVC) silenciosos, sugere um estudo publicado recentemente na revista “Neurology”.

Este tipo de AVC, que pode não causar qualquer sintoma percetível, resulta na morte de pequenos grupos de células cerebrais, podendo afetar cerca de 25% dos idosos que têm perda de memória.

“A novidade deste estudo é que analisa o efeito do AVC silencioso e simultaneamente da diminuição do volume do hipocampo na perda da memória das pessoas idosas", relevou, em comunicado de imprensa, o autor do estudo, Adam M. Brickman.

Para este estudo, os investigadores da Columbia University Medical Center, em Nova Iorque, EUA contaram com a participação de 658 indivíduos, com mais de 65 anos de idade, que não apresentavam sinais de demência. Todos os participantes foram submetidos a uma ressonância magnética e a testes que avaliaram as suas capacidades de memória, linguagem, velocidade de processamento de informação e perceção visual.

O estudo revelou que 174 indivíduos sofreram um AVC silencioso. Os investigadores constataram que em comparação com os participantes que não sofreram um AVC silencioso, os que sofreram obtiveram piores resultados nos testes de memória. Esta descoberta verificou-se independentemente dos participantes terem ou não um hipocampo pequeno, o qual é considerado o principal centro de memória.

Adam M. Brickman conclui que “dado que certas condições, como a doença de Alzheimer, são definidas principalmente por problemas de memória, os nossos resultados poderão conduzir a um maior conhecimento sobre a causa dos sintomas e desenvolvimento de novas intervenções para a prevenção destas doenças. Como os AVC silenciosos e o volume do hipocampo parecem estar associados com a perda de memória, separadamente, os nossos resultados também apoiam a prevenção de acidentes vasculares cerebrais como um meio de evitar os problemas de memória”.

ALERT Life Sciences Computing, S.A.





10 dicas para lidar com um idoso com perda de memória
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Idosa
A idade avançada e doenças como o Alzheimer podem levar à perda de memória por parte de muitos idosos – algo que pode acontecer de um dia para o outro e que pode deixar quem cuida ou lida com esses idosos, sem saber o que fazer.
  1. O passado no presente. A maior parte dos doentes com Alzheimer passa a viver no passado, ou seja, a sua memória de longa duração substitui a memória de curto prazo. Isto significa que, embora possam lembrar-se nitidamente do que aconteceu há 30 anos atrás, não se conseguem recordar daquilo que almoçaram há 2 horas atrás. Como contornar esta situação? Não contornando, ou seja, deve-se aproveitar para conversar com o idoso sempre que ele quiser, sobre aquilo que ele quiser.
  2. Curto e simples. Quando comunicar com um idoso que sofre de perda de memória, faça-o com frases curtas e simples, ou seja, de muito fácil compreensão. Utilize um vocabulário direto, evitando expressões e eufemismos que podem apenas confundir o idoso. Para além disso, faça apenas uma pergunta ou solicitação de cada vez.
  3. Tempo de resposta. Mesmo com uma comunicação simples, direta e curta, quem vive com a perda de memória necessita de tempo para responder àquilo que lhe foi perguntado ou pedido. Dê ao idoso todo o tempo que precisar para pensar no que lhe foi dito e formular a sua resposta, sem o apressar ou interromper o seu raciocínio. Se vir que pode ser útil, repita o pedido ou a questão.
  4. Repetições, repetições, repetições. A comunicação com um idoso com perda de memória vai certamente estar recheada de frases e perguntas repetidas. Embora possa ser frustrante para quem está a ouvir, em vez de dizer “ainda agora acabei de te dizer”, tenha paciência e volte a repetir a resposta ou a pergunta, de preferência igual ou muito parecido com a resposta anterior, para evitar confundir o idoso.
  5. Outras formas de comunicação. Infelizmente, a perda de memória pode afetar a comunicação verbal de um idoso, que pode ter dificuldade em expressar os seus pensamentos ou formular frases completas e coerentes – algumas pessoas até deixam de falar. Se a fala representa um obstáculo na comunicação com um idoso com perda de memória, mune-se de outras formas de comunicar: esteja atento à linguagem corporal e às expressões faciais, tanto do idoso como as suas – evite movimentos bruscos e revirar os olhos, por exemplo. Por vezes, apontar para algum objeto pode facilitar a comunicação, por isso, peça ao idoso para fazer o mesmo quando estiver com dificuldades em transmitir alguma ideia.
  6. Erros e desentendimentos. Quem sofre de perda de memória nem sempre encontra as palavras certas para comunicar o que pretende, podendo substitui-las por outras que nada têm a ver com o assunto em questão. Esteja sempre muito atento ao desenrolar de qualquer conversa, procurando entender, mesmo por meias palavras, aquilo que o idoso está a tentar comunicar. Recorra a outras formas de comunicação – caso da gestual – se for necessário, mas evite chamar a atenção do idoso ou rir-se dele porque utilizou a palavra errada ou trocou o sentido a uma frase. Fazer isso pode levar a sentimentos de frustração, raiva, tristeza, falta de confiança e dignidade. O que importa é o significado daquilo que está a ser dito e não a forma como é dito: focalize-se nisso.
  7. Mimos e carinhos. A perda de memória não significa a perda de emoção, por isso, mime o idoso com carinhos especiais. O esquecimento e a dificuldade em comunicar pode frustrar o idoso, levando-o à depressão e ao isolamento, o que significa que precisa, mais do que nunca, do sentimento de pertença e de segurança. Faça-lhe companhia numa das suas atividades preferidas, segure-lhe na mão, faça-lhe uma carícia no rosto ou dê-lhe um abraço forte – são gestos tão ou mais poderosos do que as palavras.
  8. Vigilância atenta. Cerca de 60% dos doentes com Alzheimer acabam por se perder, vagueando sem sentido e sem conseguir voltar ao seu ponto de partida, devido à perda de memória. Para evitar situações como esta, assegure que não deixa as portas e/ou janelas da casa abertas; se tem receio que o idoso possa vaguear, não lhe peça para ir buscar o correio ou levar o lixo sozinho; não deixe o idoso conduzir ou andar de transportes públicos sozinho.
  9. Personalidade própria. Apesar da perda de memória, o idoso continua, no fundo, a ser a mesma pessoa, com os mesmos gostos. Só porque a sua memória já não é o que era, não significa que não possa desfrutar de atividades e momentos de lazer que sempre apreciou. Você, melhor do que ninguém, conhece essa pessoa, por isso, faça por honrar a sua personalidade: se o idoso gosta de passear, acompanhe-o; se gosta particularmente de determinado programa televisivo, faça questão de ligar a TV na hora da sua emissão.
  10. Paciência e disponibilidade. Se cuidar de um idoso já é exigente, lidar de perto com um idoso que sofre de perda de memória pode ser um desafio ainda maior. Depois de uma vida longa e preenchida, a terceira idade, com todos os seus obstáculos, pode ser fonte de depressão e desânimo para muitos idosos, os quais contam com os seus familiares e amigos diretos para os acompanhar nos últimos anos de vida. Esse acompanhamento requer, acima de tudo, disponibilidade e paciência, duas preciosidades para quem luta contra a velhice e as suas vicissitudes. Nunca é demais lembrar que, para conseguir isso com sucesso e saúde, quem cuida de alguém também tem de cuidar de si.












Perda de memória no idosoIvan H Okamoto e Paulo HF Bertolucci


   
 
 
A queixa de dificuldade de memória é uma das mais freqüentes em pessoas idosas, o que não significa, entretanto, sinônimo de perda significativa da mesma. Um estudo realizado na área metropolitana de São Paulo mostrou que 54% das pessoas com mais de 65 anos se queixavam de dificuldade de memória, porém apenas 12% admitiram que essa complicação as prejudicava no dia-a-dia.1 Isto indica que, embora a reclamação seja freqüente, não tem necessariamente maior implicação clínica.
Pessoas idosas lamentam esquecer fatos ocorridos uma semana antes, mas podem se lembrar de episódios ocorridos em suas infâncias, o que pode ser explicado pela carga emocional diferente em cada acontecimento: possivelmente a pessoa se lembrará com mais facilidade de fatos com forte apelo emocional. Uma outra queixa se refere à repetição da mesma história para a mesma pessoa em diferentes ocasiões, o que pode ser justificado pelo comprometimento da memória contextual: o fato é lembrado, mas não onde foi contado ou ouvido.

A memória de evocação apresenta declínio, com comprovação em testes,2 e se relaciona com a freqüente reclamação de lembrar recados ou trechos de conversa. Outras áreas da memória estão preservadas, como vocabulário, manejo de aparelhos e definição de conceitos, pois são áreas mais sedimentadas.
A história do paciente pode ajudar no detalhamento da queixa de perda de memória, e indicar se ocorre isoladamente ou em conjunto com outras alterações cognitivas. Portanto, deve-se questionar o paciente sobre as atividades do dia-a-dia, como dificuldade em controlar o próprio dinheiro, em localizar-se em ambientes diferentes de sua casa (viagens, visitas), em encontrar palavras corriqueiras, em manter passatempos prévios como leituras e jogos, em realizar pequenos consertos em casa e em manusear aparelhos eletrodomésticos. Quando se verifica alteração em muitos desses itens, faz-se necessária a avaliação mais objetiva desses déficits, por meio de consulta a profissional da área.O profissional buscará, pela história, pelo exame físico, pelos exames subsidiários (de sangue e de imagem) e pelo teste neuropsicológico, subsídios para o diagnóstico correto desse idoso que se queixa de perda de memória.

Entre os diagnósticos possíveis, pode-se concluir que essa pessoa esteja com alteração de memória devido à dificuldade de atenção, decorrente de uso de medicação (principalmente benzodiazepínicos, neurolépticos e antidepressivos). Outra possibilidade para que esteja ocorrendo queixa de memória correlacionada a déficit objetivo na avaliação é haver alteração de afeto, em particular a depressão em suas diversas formas. A depressão, acarretando alterações cognitivas, vem recebendo diversas denominações, e todas salientando as alterações de humor e de afeto com os distúrbios cognitivos, tais como pseudodemência, síndrome demencial da depressão e distúrbio cognitivo-afetivo.
O diagnóstico de declínio cognitivo leve deve ser considerado quando existe um comprometimento de uma área cognitiva, como a memória, porém sem critérios para o diagnóstico de demência. Em relação a uma população sem queixa, alguns trabalhos concluem que o diagnóstico de declínio cognitivo leve pode significar um quadro inicial de demência,3 ou indicar o aumento, em cerca de oito vezes, da possibilidade de desenvolvê-la.4 Já outros estudos afirmam que a alteração cognitiva não é fator de risco,5 o que mostra, portanto, não haver um consenso na literatura. Este artigo ressalta a importância de acompanhamento clínico cognitivo para esses pacientes por um período de tempo prolongado.  
O diagnóstico de síndrome demencial é feito quando há comprometimento, suficiente para interferir nas atividades diárias do paciente, da memória e de mais de uma outra área cognitiva (linguagem, praxias, orientação, função executiva, entre outras). Isso se apresenta detectável em exame neuropsicológico.
A principal causa de demência é a doença de Alzheimer (DA) na qual, em cerca de 50-60%, ocorre inicialmente o comprometimento progressivo da memória para fatos recentes, em geral seguida de alteração de linguagem (anomia e afasia). A evolução da doença pode apresentar qualquer outro déficit cognitivo, além de distúrbios de comportamento, como depressão, agitação, delírio, alucinação, atitudes inadequadas, perda de crítica, voracidade e outros sintomas.
Uma outra causa é a demência por corpúsculos de Lewy (DL), em que ocorre alterações cognitivas (demência) associadas a sinais de parkinsonismo precoce e a alucinações (mais visuais e bem estruturadas).6

A demência vascular ou por múltiplos infartos (DV) progride em etapas, ou seja, há um declínio cognitivo percebido nitidamente pelo paciente ou pela família. Nesse caso, os exames por imagem podem corroborar um diagnóstico clínico.
Quando se encontra precocemente um quadro de muita alteração de comportamento, associado a uma síndrome demencial, o diagnóstico pode ser de demência frontotemporal (DFT), uma causa menos freqüente que as anteriores.
Outras causas de demência podem ser diagnosticadas evidenciando o hipotireoidismo, a deficiência de vitamina B12, ácido fólico ou causas infecciosas (sífilis terciária).
Os tratamentos para as demências dependem, portanto, do diagnóstico da sua causa. Atualmente a demência degenerativa como DA recebe tratamento com inibidores de acetilcolinesterase, tentando prolongar o funcionamento colinérgico. Entre as drogas utilizadas comercialmente, a rivastigmina e o donepezil apresentam algum efeito na evolução clínica dessa demência, melhorando cognição e alterações de comportamento, ou mesmo estabilizando os déficits.
O tratamento das síndromes demenciais, com a grande variação de sintomas que esses pacientes apresentam, exige cada vez mais uma abordagem multidisciplinar com médicos, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, voltados no sentido de dar ao paciente, e à sua família, uma melhor condição (qualidade de vida) para enfrentar essas doenças.

O idoso com queixa de memória deve estar atento para esse problema e  procurar auxílio profissional, não apenas atribuindo o esquecimento ao chavão popular: “isso é coisa da idade”.
Referências
  1. Brucki SMD, Bertolucci PHF, Okamoto IH, Macedo MBM, Toniolo Neto J, Ramos LR. Consortium to establish a registry for Alzheimer’s disease (CERAD I): aspectos epidemiológicos. Arq Neuropsiquiat 1994;52(Suppl):P-99.
  2. Albert MS, Heller HS, Milberg W. Changes in naming ability with age. Psychol Aging 1987;5:94-102.
  3. Schmand B, Jonker C, Hooijer C, Lindeboom J. Subjective memory complaints may announce dementia. Neurology 1996;46:121-5.
  4. Petersen R. Mild cognitive impairment. American Academy of Neurology. Syllabs-on-cd-rom 51st Meeting- Toronto, Ca 1999.
  5. Flicker C, Ferris SH, Reisberg B. A longitudinal study of cognitive function in elderly persons with subjective memory complaints. J Am Geriatr Soc 1993;41:1029-32.
  6. Okamoto IH. Exame neuropsicológico no diagnóstico diferencial das demências primárias. Sílabos do Congresso da Academia Brasileira de Neurologia. São Paulo, Br 1998.
capa

Perda de memória começa a partir dos 40

January 9, 2012 By admin
Afinal, começamos a perder a memória mais cedo do que pensavamos...
Até agora pensava-se que este problema começava apenas aos 60 anos, mas novos estudos apontam o declínio da memória muito antes disso.
A partir dos 40 anos a memória e o raciocínio começam a deteriorar-se e não apenas a partir dos 60 anos, como se pensava até agora. Esta revelação foi feita por um estudo publicado hoje no British Medical Journal.
Segundo o Instituto Nacional de Saúde e Investigação Médica francês, responsável pelo estudo, o rendimento cognitivo (com excepção dos testes de vocabulário) diminui com a idade e acontece cada vez mais rápido à medida que envelhecemos. Mas a grande novidade é que a nossa capacidade de raciocinar e compreender começa a diminuir logo a partir dos 45 anos.
Estes resultados foram obtidos pelo acompanhamento de 7 mil pessoas ao longo de dez anos, no Reino Unido. Neste período de tempo, o rendimento cognitivo caiu em 3,6% para homens e mulheres entre os 45 e os 49 anos. Segundo os especialistas que acompanharam o estudo, é importante determinar a idade em que o declínio cognitivo começa a manifestar-se, pois acreditam que se for possível actuar desde o início, com medicação, por exemplo, talvez seja possível atrasar o processo.
Fonte: Veja

Resumo

A memória vem sendo uma queixa predominante nos atendimentos ambulatoriais relacionados aos idosos. Cada vez mais esta reclamação é constante, o que vem preocupando tanto os familiares quanto os pacientes.

O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de perda da memória dos idosos a partir dos 60 anos de idade. Foram avaliados 20 pacientes com média de idade de 66 anos, sendo 10 institucionalizadas e 10 não institucionalizadas. O método de avaliação foi o Mini Exame Mental adaptado, onde se obtêm uma pontuação quantificativa de até 30 pontos e através disto dá-se à avaliação.

Os resultados mostraram um alto índice de perda da memória dentro das pacientes institucionalizadas, porém nos indivíduos não institucionalizados o índice foi bem pequeno.
O estudo mostra, que posturas devem ser tomadas no sentido de melhorar a capacidade destas pacientes institucionalizadas que embora tenham média de idade igual apresentaram uma perda de memória bem mais significativa do que as demais.

Introdução

Uma queixa muito comum e freqüente dos idosos é em relação à memória. Essa função mental vem sendo foco de preocupações e angústias tanto dos idosos como de seus familiares. Esse tipo de preocupação e angústia estão relacionados ao medo de apresentar demências e esclerose, que são termos comumente usados pela população.

É cada vez mais comum nos atendimentos ambulatoriais a idosos, a solicitação de serviços relacionados à memória, a avaliação é cada vez mais voltada a testes específicos que irão avaliar esta capacidade e conseqüentemente traçar um diagnóstico preciso sobre a capacidade deste idoso. Papaleo e Carvalho, (2000).

Sabe-se que a perda da memória pode estar diretamente relacionada à demência, conforme já citado anteriormente, mas outros fatores poderão estar associados, tais como, depressão, distúrbios de metabolismo e abuso de álcool, que podem levar a prejuízos cognitivos e terem relação paradoxal com problemas objetivos de memória.

Com o aumento da expectativa de vida ao longo do século XX, a demência passou a ser considerado um importante problema clínico. Isso porque a prevalência de demência duplica a cada 5 anos a partir dos 60 anos de idade, sendo estimada em 1% em indivíduos de 60 a 65 anos e acima de 30% depois dos 80 anos de idade. Conclui-se, portanto, que a idade é fator fundamental associado à manifestação de quadro demencial (Teixeira Jr e Cardoso)

Vários estudos mostram que idosos deprimidos tendem a ter um quadro pior de queixas em relação à memória do que idosos sem comprometimentos cognitivos, claro que nem todos os idosos com queixa de memória são portadores de demência, mas a queixa é real e preocupa-os.

De acordo com Papaleo e Carvalho, é necessário que observemos sempre caso a caso, e atentar às negligências, pois é muito difícil um diagnóstico bem preciso em relação às falhas de memória que podem estar relacionadas ao envelhecimento normal. Nestes casos, um idoso com queixas de esquecimento e que a avaliação não detecta nenhum tipo de avaliação objetiva, caberá ao avaliador distinguir o envelhecimento normal, depressão ou orgânico. É importante avaliar o quanto esta queixa está interferindo no funcionamento global do idoso.
Conforme Coimbra (2004), existem vários tipos de demência e estas podem ser classificadas de diversas maneiras. Dentre as quais se destacam a Doença de Alzheimer, Demência Vascular, Demência Fronto-Temporal e a Demência com corpos de Lewy.


Demência:

Segundo Papaleo Netto (2002), uma das formas de conceituar o envelhecimento seria um processo dinâmico e progressivo, onde ocorrerá alteração morfológica, funcional e bioquímica que vão alterando progressivamente o organismo, tornando mais suscetível às agressões intrínsecas e extrínsecas, culminando em demência.

Inerente a qualquer organismo, a memória vem fascinando vários pesquisadores. Ao mesmo tempo em que são feitas novas descobertas mais nos questionamos sobre o funcionamento desta atividade tão fundamental para adaptação do indivíduo ao ambiente que o cerca. (Viude,Tamai e Borsoi, 2003)

De acordo com Freitas el al. (2002) a memória é uma das mais importantes funções cognitivas do homem. A memória é esta incrível habilidade que possuímos de armazenar informações e conhecimentos sobre nós mesmos e o mundo que nos cerca. Ela é a base para o desenvolvimento da linguagem, do reconhecimento das pessoas e dos objetos que encontramos todos os dias, para sabermos quem somos e para termos a consciência da continuidade de nossas vidas. Sem a memória, a cada dia, ou mesmo a cada momento, estaríamos começando uma vida nova, sem podermos nos valer do que aprendemos anteriormente. Infelizmente essa angústia faz parte da experiência diária das pessoas que convivem com as doenças que afetam a memória, como as demências, derrames cerebrais ou, mesmo, a depressão agravada.

Para Allegri et al (2001), as síndromes demenciais podem ser classificadas basicamente em duas categorias etiológicas, a saber: degenerativas e não-degenerativas. As degenerativas podem ter origem predominantemente cortical, como Alzheimer, por exemplo.Já as não-degenerativas decorrem de acidentes vasculares, processos infecciosos, traumatismos, deficiências nutricionais, contaminações tóxicas, tumores e outros.

A demência é caracterizada como uma síndrome de disfunção adquirida e persistente das funções intelectuais comprometendo pelo menos três das seguintes atividades mentais: linguagem, memória, capacidade visoespacial, personalidade, cognição, julgamento e solução de problemas; percebendo-se o comprometimento de múltiplas áreas cerebrais na demência (DUARTE e DIOGO, 2000)

As síndromes demenciais podem ser classificadas basicamente em duas categorias etiológicas: degenerativas e não degenerativas. As não degenerativas decorrem de acidentes vasculares, processos infecciosos, traumatismo, deficiências nutricionais, contaminações tóxicas, tumores ou outros. Os processos demenciais degenerativos, por sua vez, podem ter uma origem predominantemente cortical, como a enfermidade de Alzheimer, ou subcortical, como a enfermidade de Huntington. Esta divisão entre demências corticais e subcorticais baseia-se na localização lesional predominantemente da enfermidade em questão e implica padrões específicos de transtorno cognitivo. (ALLEGRI et al, 2001)
 

Manifestações observadas em pacientes com demência de acordo com Freitas et al:

Cognição ==> Dificuldades de aprendizado, abstração, raciocínio.
                       Erros de cálculo e julgamento
                       Desorientação têmporo-espacial

Memória ==> Distúrbios de memória recente e remota

Personalidade ==> Alteração da personalidade
                             Labilidade emocional

Linguagem ==> Erros na estrutura da linguagem

Capacidades ==> Declínio da percepção e das capacidades visoespaciais

 
Materiais e métodos

Participaram do presente estudo 24 idosas, destas, 14 são institucionalizadas e sedentárias e 10 não são institucionalizadas e praticam atividades físicas. Como critério de exclusão, analisou-se a alfabetização, problemas neurológicos graves e surdez, sendo assim, dentre as idosas institucionalizadas, somente 10 puderam participar da pesquisa ao qual todas responderam algumas perguntas referentes à identificação, atenção e cálculos, memória e linguagem encontrada no mini exame mental adaptado, Freitas et al (2002)

Resultados

Os resultados encontrados representam as médias dos testes do mini exame mental das idosas institucionalizadas, onde a idade das participantes é em média 66 anos. Foi observado um grau baixo de acertos durante o teste de atenção e cálculo sendo apenas 24,20%, em relação à memória de evocação 19,75% das idosas repetiram corretamente as palavras mostrando o envelhecimento cerebral acentuado, 88,50% responderam de acordo o teste de linguagem mostrando assim que a área cortical responsável pela linguagem e compreensão ainda se encontra com um pouco de preservação sendo perceptível através do elevado resultado. Os resultados referentes à identificação em relação a datas, bairros, cidade e etc., foram variados, sendo que 79% das idosas avaliadas não conseguiram responder corretamente as perguntas do teste.

Com relação às idosas não institucionalizadas que participaram do estudo os resultados mostraram-se mais satisfatórios, sendo que 76,32% apresentaram uma boa memória de evocação, 82,13% das idosas repetiram corretamente as palavras mostrando um bom desempenho de memória, com relação às perguntas sobre bairro, cidade e datas, os resultados foram muito satisfatórios com 91,10% de acertos.

 
Conclusão

Observou-se que no estudo realizado em idosas asiladas e sedentárias obteve um nível elevado de deficiência cerebral caracterizado pela perda da cognição e memória.

Com relação às idosas não institucionalizadas e que praticam atividades físicas, o estudo mostra que a capacidade cognitiva, bem como a memória ainda está bem preservada o que pode indicar que a institucionalização aliada ao sedentarismo pode levar a uma perda significativa da memória, mas para isso são necessários mais estudos, bem como uma amostra maior de pacientes para que possamos ter uma conclusão mais específica.
O estudo mostrou ainda que o mini exame mental é de grande valia para a avaliação cognitiva, podendo diagnosticar através do mesmo, o quadro de demência, sendo mais perceptível em idosos, devido ao envelhecimento cerebral. Sendo que o mini exame mental não substitui uma detalhada avaliação por apresentar aspectos superficiais da cognição.

 
Bibliografia

ALLEGRI, Ricardo F., HARRIS, Paula, SERRANO, Cecília et al. Perfis Diferenciais de Perda de Memória entre a Demência Frontotemporal e a do Tipo Alzheimer. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2001, vol.14, no.2

TEIXEIRA Jr AL e CARDOSO F. Demência com corpos de Lewy:abordagem clínica e terapêutica. Revista de Neurociências v13 nº 1 – Jan/mar,2005.


PAPALEO NETTO, Matheus e CARVALHO FILHO, Eurico Thomaz de;. Geriatria: fundamento, clínico e terapêutico. São Paulo. Atheneu, 2000, 447p.

DUARTE, Yeda Aparecida de Oliveira; DIOGO, Maria Jose D’Elloux. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo. Atheneu, 2000, 630p.

FREITAS, Elizabete Viana de et al. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1187p

PAPALEO NETTO, Matheus. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo.Atheneu, 2002.524p.

VIUDE, Andréa, TAMAI, Sérgio e BORSOI, Silvia Affini T. Screening de memória. Gerontologia, 2003, vol. 11, nr 1-4, p.21-25.

Coimbra IB, Greve JMD, Honda E. Osteoartrite (artrose): Tratamento. Revista Brasileira de Reumatologia. 2004 nov/dec; 44 (06): 450-453.





1. Envelhecimento e velhice:
É muitas vezes descrita como um estado de espírito. É difícil dizer quando ela começa, como o envelhecimento varia de pessoa para pessoa. Segundo a OMS, o envelhecimento não é simplesmente um processo físico, mas sim um estado mental eo estado mental que nós estamos testemunhando o começo de uma mudança revolucionária.
2. Razões e Conseqüências:
Razões, a idade em que uma pessoa é considerado como tendo entrado idade tem vindo a aumentar ao longo dos tempos, e acentuadamente até hoje. Durante o Império Romano até o limite de vida variou em torno de 23 anos no século passado, uma mulher de 30 anos estava no limiar da velhice, e início do século XX a expectativa de vida média não ultrapassava os 47 anos . No entanto, nos últimos anos, esse número aumentou dramaticamente. Em 1930, a média esperada para homens acima de 60 anos, em 1940 63 e em 1970 a 70-75. As últimas projecções demográficas estabelecidas na Europa indicam que este ano, um em cada vinte pessoas têm 75 anos ou mais, o que representou um aumento de 100% em relação ao ano anterior. O aumento da longevidade pode prever um desenvolvimento semelhante no resto do mundo. Gerontologia: a vida maior deu origem ao importante ramo da medicina moderna, a gerontologia, que é dedicado ao estudo e tratamento dos fenômenos fisiológicos e patológicos típicos da idade. Também tem sido capaz de desenvolver métodos eficazes para tratar as condições psico-físico daqueles que vão muito bem os limites de maturação. Junto com estes acontecimentos biológicos que mudou de opinião em geral, e hoje já não é considerado um exagenaria pessoa idosa é tão avançado como se pensava anteriormente, em meados do século. Conseqüências A velocidade com que a família está evoluindo nos países em desenvolvimento, obrigados a dedicar especial atenção às questões relativas ao idoso. As necessidades de saúde dos idosos não são resolvidos através do aumento institutos geriátricos. É necessário analisar as necessidades dos idosos nas sociedades modernas e de prestação de serviços de consultoria, educação, reabilitação, recreação, para a integração funcional da sociedade. Na era moderna, o fenômeno generalizado da aposentadoria, ou remoção, juntamente com os avanços científicos e técnicos para uma mudança na natureza do trabalho. A retirada da atividade é considerada uma fase normal do ciclo de vida. Isso faz com que os idosos se sentem deslocados da sociedade que relega.
3. Efeitos do envelhecimento:
Órgão ou sistema, os efeitos naturais do envelhecimento, fator de aceleração, a pele perde a elasticidade de espessura (rugas) são mais facilmente machucados vasos sanguíneos enfraquecidos perto da superfície acelerado pelo fumo e exposição excessiva ao sol, / Brain Sis tema nervoso perde um pouco da memória e capacidade de aprendizagem como as células morrem mais lento a reagir aos estímulos (reflexos enfraquecido) processo acelerado pelo consumo excessivo de álcool e outras drogas, e por golpes na cabeça Sentidos a fase mais aguda quando se passa células perdidas processo acelerado pelo fumo e pela exposição constante aos pulmões barulho. Ela reduz a sua eficácia, reduzindo sua elasticidade processo acelerado pelo fumo, poluição do ar ea falta de exercício coração bombeia menos eficiente, tornando o processo exercício acelerada por consumo excessivo de álcool e rapé, e maus hábitos alimentares piorar Circulação e aumenta a pressão arterial quando as artérias endurecem acelerado processo por injúria e conjunta a obesidade é menos móvel (quadril, joelho) e se deteriorar devido ao desgaste e à pressão constante (o desaparecimento da cartilagem entre as vértebras causando a retração característica da velhice) lesão muscular acelerado e obesidade perdem massa e força acelerado processo pela falta de exercício e envelhecimento desnutrição Unidos física na conta de idoso para fatos que perturbam sua paz de espírito, como a inatividade de trabalho descontentes, a perda da amada entes, as lembranças emergem de isolamento (foi destacado para a pessoa idosa, é transferida), mudanças na capacidade intelectual, falta de diálogo, o foco em si mesmo que o levou a ficar calado ou indiferente muitos outros fatores.
4. Económica, habitação, social e links:
Nas antigas sociedades pré-industriais estavam fazendo um trabalho útil, enquanto puderam. Os países industrializados são confrontados com três problemas: 1. Os sistemas atuais não têm tarefas de trabalho que oferecem, quando os indivíduos perdem sua energia. 2. Um número crescente de pessoas deixando a fase produtiva antes de ser considerado idoso. 3. As famílias não podem cuidar deles para o espaço económico e de vida. Todos esses problemas causam a marginalização dos idosos, porque a sociedade considera o homem um pouco para que ele produz e não pelo que ela é. Na rica e altamente especializada modernas instalações residenciais têm surgido para os idosos com assistência médica e psicológica borda, com jardins, instalações recreativas, oficinas, etc. Estes poderiam ser soluções, mas não devemos esquecer que é necessário para dar o apoio a idosos, bem como conforto e um ambiente familiar e humana, que não é facilmente substituível. Muitas das mudanças que estão ocorrendo são inevitáveis, mas é necessário reconciliar as alterações nas estruturas sociais e do planejamento dos serviços de saúde e assistência social para permitir dades atender as necessidades da família e seus membros. A sociedade moderna está impregnada de materialismo e o trabalho é considerado produtivo e não como formação humana.
5. Instituições que servem os idosos:
1. Os lares de idosos do Estado, ou de ordem privada, boas-vindas aos anciãos do dia ou como estagiários. Receber assistência médica, espiritual, terapia ocupacional e de lazer. Eles são destinados a idosos saudáveis (alguns, os casamentos mistos pode viver). 2. Medicina Geriátrica, com as mesmas características, são dedicados ao cuidado dos doentes idosos ou acamados. Eles têm os médicos especialistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros e outros. 3. clubes sênior são oferecidas as áreas de paz e serenidade dos idosos “chat” a felicidade, conferências, passeios, danças, cânticos, jogos, comunicativo e sincero.
6. O diabo sabe mais velha …
Hoje, as pessoas mais idosas se esforçando para manter-se activo na vida moderna, sendo útil para a sociedade. Don Humberto é um homem de 90 anos que está vivendo sua vida como ela fez quando ela era de 50, dirigindo, continua a liderar o seu próprio negócio, viagens e dirige pessoalmente as suas contas de despesas. Será isto possível ou Humberto Don é uma exceção? Dentro da nossa sociedade existe a crença de que as faculdades mentais velhice são perdidas, mas novos estudos discutido por J. Schrofer, um especialista no assunto, mostram que estes poderes não são perdidas, mas são transformadas quando o cérebro envelhece. É uma realidade, agora as pessoas mais idosas estão lutando para se manter ativo na vida moderna. Mostrando que eles são capazes de realizar muitas tarefas e ainda pode ser útil para a sociedade. Infelizmente ainda existem aqueles que vêem o envelhecimento como uma doença. Muitos acham que quando ficarem mais velhos têm menos capacidade intelectual. As conclusões obtidas pelos pesquisadores da Universidade de Harvard depois de fazer alguns estudos é que a maioria das pessoas mantêm suas faculdades mentais intactas até, pelo menos, 70 anos e 30% chegam sem problemas a anos oitenta ou noventa anos. Acredita-se ser de grande influência para manter a pessoa ter um lúcido acadêmica e levar uma vida produtiva, com diferentes interesses e hobbies, entre outras coisas. Em contraste, aqueles com um estilo de vida sedentário ou que não têm metas para as quais lutar, mostrar a deterioração prematura da inteligência. Daí eu posso achar que há pessoas de idade antes de cinqüenta anos de idade. É recomendável que a pessoa mais velha tenta acompanhar a sua ocupação, profissão, atividade ou esporte que você, assim como ter a capacidade de fazer isso irá ajudar você a ficar lúcido.
7. Perda de memória:
Outra crença é que quando vem a idade começa a perder a memória. Durante muitos anos pensou-se que à medida que envelhecemos, as células cerebrais morrem mais rápido do que antes e que a memória é perdida. Um estudo realizado na Universidade de Boston mostra que com a idade, o que atrofia são os canais de comunicação dos neurônios, mas todos os dados intactos. Isso significa que o idoso pode ainda ser muito inteligente, embora a velocidade do pensamento é menor. Quanto mais velho você aprender mais e ter mais experiências.
8. Lucidez:
Não é uma garantia de que aqueles que exercem o seu cérebro vai manter-se afastado, embora em muitos casos pode ser muito útil para este se mantenha saudável chegar à velhice. Para ajudar você a se manter jovem, hoje geriatras muitos recomendado para os idosos de aprender coisas novas e artesanato. Aqui você pode colocar em prática o velho ditado “nunca é tarde para aprender.” Novas experiências ajudam o cérebro a desenvolver novos canais de comunicação nos neurônios e aqueles que são mais flexíveis nos seus pensamentos e favorece muito criativa de sua acuidade mental. Outro fator que ajuda a manter o cérebro do seu filho está vivendo uma estabilidade emocional. Isso ajuda não só os idosos, mas qualquer pessoa, para desenvolver suas atividades intelectuais com mais calma e clara. Aqueles que acreditam que só beneficiam a saúde física pode deter uma saúde mental não são necessariamente correto, porque muitas vezes o sofrimento de uma doença física não atrofia em toda a capacidade intelectual das pessoas. Mas não devemos esquecer que existem condições que afetam as faculdades mentais, como a arteriosclerose ea hipertensão arterial, embora estas não afetam apenas os idosos mas também jovens que têm maus hábitos. Tem sido demonstrado que as pessoas idosas que sofrem de paralisia de alguns dos seus membros não são afectadas a sua capacidade mental e pode realizar muitas atividades de natureza intelectual. Além disso, é aconselhável o exercício com moderação, porque o exercício do envelope não é garantia de preservar a lucidez.
9. Sabedoria
Há uma grande realidade que hoje parece ser esquecido: a velhice é cheio de sabedoria. Felizmente, nem todas as sociedades modernas acreditam que os idosos são pessoas intelectualmente limitadas. Tal é o caso de lugares como a China, onde ser velho é ser sábios e os mais velhos curtem alta posição na sociedade. Outros estudos têm mostrado que os idosos podem ser mais lento em atividades intelectuais, mas torná-los muito mais perfeição e, embora os jovens levam mais tempo para tomar decisões a menos que eles estão errados. especialistas em geriatria dizer que o cérebro de um idoso não é inferior ao de um jovem, mas eles são apenas diferentes, como a de uma criança e um adulto. Embora os jovens são mais rápidos a pensar ea fazer as coisas, tem grandes lacunas de informação e idosos para a falta de velocidade com a sua experiência e sabedoria.
10. Dignidade:
Em nossa sociedade, os idosos são muitas vezes considerados como resíduos desde que aparentemente não tem nada bom para contribuir com o mundo ativo e acredita-se ser peso para a sociedade, incluindo muitas pessoas se surpreendem ao ver as pessoas mais velhas ser ativo e trabalhando como algo impossível. Ainda mais desagradável é que a pessoa que impõe uma data de validade após sessenta anos atingindo, muitas vezes obrigando-os a abandonar seus empregos e atividades a ser ocupado por alguém “mais jovem e capaz.” Agora há pouco respeito e pouca consciência do direito a ser usufruído por pessoas mais velhas. É necessário que a sociedade retomar o provérbio: “Melhor o diabo para que o diabo velho” e restaurar a dignidade aos idosos, reconhecer e tirar partido da sua experiência, porque esta sociedade que não pode dar uma digna e respeitável, em seu antigo muito pouco pode ser alcançado na busca de direitos para os “outros membros da sociedade que se esforça por muito tempo.
11. Um amor antigo, sempre novo:
Como faço para pagar meus avós tudo o que recebi? Talvez a única maneira de estar deixando esse legado mesmo para as gerações que se seguem. Algum tempo atrás eu encontrei um cartaz com uma frase que me chamou a atenção “Adote um avô.” Depois que eu vi que o slogan mudou para “Suporte avô.” Ambas as mensagens me fez refletir sobre a importância do conjunto dos avós e do amor um para o outro na frente de seus filhos e netos. Certamente, para qualquer um de nós que têm a sorte de viver com os nossos antepassados, alguns deles tiveram um elemento importante na nossa formação. Por muitos anos, talvez também, quando eu era criança, queria gastar tanto tempo quanto possível, na companhia dos meus avós. Então eu me perguntei porque eu gostava de sua companhia. Agora eu acho que foi provavelmente a paz que eles me proporcionaram e grande sabedoria que soube transmitir a partir de sua experiência. Meu avô, por exemplo, sabia distraído tão útil como ensinar-me a aprender a varrer, lavar o carro e preparar um delicioso suco de laranja. Com eles, aprendi também a construir castelos de cartas, dominó e outras casas de muitos desses jogos que parecem insignificantes, mas nós vivemos em família desfrutar momentos inesquecíveis em nossa memória. Eu poderia ir com uma lista interminável de momentos felizes que, certamente, são inesquecíveis. Por exemplo, o dia que eu aprendi a jogar dominó, as muitas lições de minha avó para jogar canastra com resultados desastrosos!, Etc. Mas, independentemente de todos aqueles momentos que são guardados como um tesouro na vida, há uma outra riqueza de valor muito maior: o exemplo. Eu nunca vou esquecer o testemunho inabalável da obra de meu avô, ele deixou muito cedo com a bengala, para o dano que tinha causado uma bala em seu joelho na época da Revolução. Eu me lembro como minha avó dizia-lhe adeus com um amor invejável ficar na porta da casa por muito tempo. Meu velho sempre se virou de longe para fazer o sinal de despedida para a minha avó, com a certeza de que ela estaria sempre esperando para responder até que ele perdeu a visão no final da rua. Do mesmo modo foi indescritível alegria de toda a família, quando ouvimos o recurso sinal de que fiz o meu avô para voltar para casa. Tudo correu ao encontro dele, mas sempre encontrou-se com surpresa que a minha avó e que havíamos previsto. Uma coisa que é difícil de lembrar, é se ele já voltou de mãos vazias, porque eu ainda tenho muito claramente a imagem do homem velho para começar o seu chapéu beijou carinhosamente a minha avó na testa, e iniciar imediatamente para entregar os vários detalhes que tínhamos trazido. Estes podem ser desde um simples doce verdes, como testemunha, perito de um carrinho de bebê ou algo assim, em algumas ocasiões. Isso sem deixar de sempre e principalmente para minha avó, que sempre lhe trouxe um detalhe a seu gosto e ela recebeu com alegria evidente. Seus dons foram sempre cheia de simplicidade, e eles procuraram desenvolver nossa inteligência e nossa imaginação. Em um dos avós muito especial também estavam envolvidos em nossa formação. Eu me lembro quando minha avó ensinou-me as minhas orações em primeiro lugar, o tipo que nós mantemos em memória de todas. Eu também me lembro que ela foi lentamente formando em nós uma consciência, ensinando-nos a fazer uma distinção clara e justiça, entre o bem eo mal. Mas ele deixou entre meus irmãos e primos era uma impressão indelével que todos os dias à noite antes de ir para a cama, a minha avó levou-nos a executar nossas orações passado e bem entre o místico eo jogo nos levou para uma sala que havia divisões distintas para cada um de nós. Para abrir as portas havia uma tigela de vidro vazia ao lado dele dois tanques menores que estão contidos em uma cor e bolinhas pretas nos mármores outro branco. Como cada leitura tinha que fazer alguma alma e cada coisa ruim que ele tinha feito, foi depositado no tanque de peixes no meio de um mármore negro e da mesma maneira para todas as coisas boas em mármore branco. Depois nós nos retiramos para dormir. No dia seguinte, ao acordar, em tudo foi o grande sonho de voltar a este site, pois os mármores da noite anterior tinha sido “convertidos” pelas mãos de minha avó em montes de palha, maior ou menor, consoante se sido o nosso trabalho no dia. Que a palha, a cada dia foi salvo por nós com profundo respeito em uma gaveta sob a divisão onde estava a taça das bolinhas. No final do ano, juntamente com os avós, todos esperavam com expectativa o dia de colocar a árvore de Natal e todas as figuras da Natividade. Também tivemos uma grande alegria, quando cada um de nós levou o feixe de palha que tinha sido alcançado por boas obras durante todo o ano para ele construir a manjedoura do menino Jesus. Isto nos ensinou que para todo mal que estávamos fazendo bem ou por aqueles que deixaram de fazer, nós éramos menos confortável indiretamente manjedoura do menino Jesus e isso foi uma grande responsabilidade. Outro de seus exemplos, talvez o mais valioso, eles nos deram no campo do amor e do seu verdadeiro significado. Não é “amor” que é apresentado atualmente na TV ou em filmes, mas que o amor pode ser alcançada quando o casal está unida pelo desejo de continuar amando mesmo quando ele foi chamado de “melhores momentos da vida. ” Quando a beleza física dá lugar à beleza espiritual. Quando tudo foi perdoado e perdoar é única e exclusivamente por amor. Então lembre-se como, quando criança, secretamente me deu para ver os meus avós em seus momentos de convívio. Pouco a pouco, sem ser apanhado, veio se esconder atrás da porta e podia vê-los sentados sobre uma pequena mesa perto da janela com vista para o jardim, havia colocado para jogar dominó, e eu podia ver a racha entre a minha porta e Vovô tomou sua mão carinhosamente a sua esposa, a outra metade da sua vida, e afagando-a com uma ternura que até agora eu não posso esquecer. Então, como se tivessem ficado noivos ainda ontem, o meu avô como o mais romântico dos homens cantou uma canção com a voz enfraquecida, que falava de uma árvore e uma menina, ela gravou seu nome na casca de árvore ea árvore que caiu a menina uma bela flor. No final da canção, meu avô disse-lhe que era a árvore onde tinha gravado o seu nome e que ele mantinha em seu tronco e pediu-lhe que tinha feito a sua flor pobres. Então, eu estava assistindo quase sem perceber como nos últimos dias passou neste ambiente cheio de amor que sempre professaram a minha oldies. Talvez por isso, quando meu avô morreu, ele teve que passar mais de um ano para chegar a minha avó. Ele morreu como ele sempre imaginou “o dia que eu não pode mais trabalhar, eu vou morrer de inatividade, porque a vida é para servir e, se não vive para servir, não serve para viver”. Durante o último ano da vida de minha avó, meu avô nunca deixou de estar ao seu lado, mesmo na memória. Ela cama sempre preparados para dormir, como se fosse para continuar vivendo, ele colocou o seu lugar à mesa e, por vezes até ouvi ele falar com ele. Assim foram os meus avós, mas só fui corporal, porque seu exemplo, sua imagem e, especialmente, seu testemunho, continua alta entre os filhos e netos um lugar muito importante, um verdadeiro exemplo a seguir. Agora eu me pergunto como ele pode pagar alguns avós como a minha enorme legado que ele deixou-me o verdadeiro significado do amor. Talvez a única maneira é deixar o mesmo legado para as gerações futuras, talvez desta forma os nossos filhos e netos possam viver na carne, “um velho amor, sempre novo.” … “Stunning são os anos em que a paz de idade invade a alma, para dar aos filhos e netos a experiência transformada em conhecimento” … … “Depois de anos de vida é necessário para dar vida aos anos” …
12. Bibliografia:
v Educação em Saúde – Copello / v Peres Estrada Editorial Educação para a Saúde 1988 – De Elia D’Aiello / Editorial Wille Plus Ultra 1981 Educação em Saúde V – Barderi Cuniglio / Fernandez Nahabedian / Editorial Santillana 1997 Enciclopédia Querol v Encarta 1998 v v Várias páginas da Internet Anedotas e diálogos familiares tidos em conta.
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Demência Pré-Senil – Doença de Pick – Falta de Concentração

A doença de Pick é caracterizada como uma demência pré-senil. Esse quadro clínico assemelha-se, principalmente nos primeiros estágios da doença a Doença de Alzheimer inclusive com idade similar no aparecimento da demência.


cérebro afetado pela doença de Pick
cérebro afetado

O início da demência e da doença de Pick é geralmente insidioso e os sintomas incluem desorganização intelectual e cognitiva, alterações do caráter e da afetividade, perda de memória e demência.
Os primeiros sintomas de manifestação da doença de Pick podem ser uma falha na atenção e na concentração, levando a esquecimentos,perda de memória e aparente falta de interesse.
A pessoa acometida pela demência característica da doença de Pick, antes era capaz e eficiente torna-se perplexa e confusa causando preocupações aos familiares e às outras pessoas com quem convive.
Os sintomas mais alarmantes com o decorrer da doença começam a ficar evidentes e, na maioria das vezes, somente dessa forma que a demência prematura e a doença de Pick é detectada.
No quadro mais evolutivo da doença aconteça uma perda de espontaneidade e de iniciativa, de tal modo que a pessoa não consegue realizar as atividade normais que sempre fez, ou seja, cuidar-se, alimentar-se, cuidados higiênicos, etc.
Há uma regressão aos níveis infantis de linguagem, labilidade emocional e estereotipias de conduta e comportamentos.
A desorientação é completa, a memória desaparece, acontece afasias, alexia, agrafia e dispraxia.
Podem ocorrer ataques epilépticos e o paciente num estado terminal fica preso ao leito totalmente dependente dos cuidados das outras pessoas.

Veja mais sobre doenças degenerativas e sobre síndrome e doenças raras clicando na categoria ao lado ou nos links desta página.

O que é Doença de Parkinson

Doença de Parkinson é um distúrbio que afeta células nervosas, que controla a musculatura dos movementos.

Doença de Parkison é uma doença uma crônica, progressiva do distúrbio do sistema nervoso.

As Causas da doença ocorrem pela morte das células em um dos centros de controle do movimento

Os Fatores genéticos  desempenham um papel em alguns casos.

Na doença de Parkinson fatores ambientais e de desenvolvimento como vida rural,,o uso e a exposição ao herbicida podem favorecer a doença.

Sindrome metabólico associado a perda de memória nos idosos

 Sexta-Feira, 8 Abril, 2011 A síndrome metabólica define-se como a co-existência de três ou mais dos seguintes factores de risco: hipertensão arterial, excesso de gordura abdominal, triacilgliceridos elevados (um tipo de gordura encontrado no sangue), açúcar elevado no sangue (glicemia) e baixos níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL) - bom colesterol.

De acordo com o estudo publicado este mês no jornal Neurology da Academia Americana de Neurologia.  o tratamento da síndrome metabólica pode ajudar a desacelerar a perda de memória relacionada com a idade, ou retardar o aparecimento de demência. Os investigadores descobriram que as pessoas com síndrome metabólico apresentavam 20% maior probabilidade de declínio cognitivo face à memória e 13% maior probabilidade de  declínio cognitivo no teste de memória visual.

Comentários:Este estudo lança uma nova luz sobre como a síndrome metabólica e factores individuais da doença podem afectar a saúde cognitiva. Assim, a nutrição funcional que colocamos em prática para além de prevenir o desenvolvimento deste tipo de sintomatologia, associado ao sindrome metabólico, permite o tratamento da mesma e a minimização do declínio cognitivo quer nos idosos quer na população em geral. 

Nota: imagem retirada daqui

Publicado por: Gisela Carrilho
http://www.cristinasales.pt/pt-pt/Nutri-Conceito/Blog/Post.aspx?BID...


Como o terapeuta (familiar, amigo) pode auxiliar o idoso que tem perdas de memória, devido a doenças como Alzheimer ou outra? Publicado por Rachel Dias Lopes 


A perda de memória é uma das queixas mais freqüentes entre a população idosa, as causas podem ser orgânicas ou funcionais. As orgânicas incluem danos cerebrais provocados por uma doença, por um trauma, pelo uso abusivo de determinados medicamentos e etc.. As causas funcionais são os fatores psicológicos e emocionais que podem surgir a partir de conflitos pessoais, familiares, profissionais entre outros.



A doença de Alzheimer (ou outra)  é um dos tipos de demência que afeta a população idosa, e um dos seus primeiros sintomas é a perda de memória. No entanto existem outras demências que também provocam sintomas cognitivos que afetam a vida diária do idoso. É importante lembrar que para um diagnóstico correto é preciso buscar uma avaliação médica.


A psicoterapia pode ser uma grande aliada para os idosos com demência. Muitos acreditam que o idoso não percebe os sintomas da doença, o que não é verdade. Principalmente nos estágios iniciais, há a percepção dos déficits cognitivos, o que gera sentimentos de incerteza e o medo de perder as habilidades importantes para a conservação da integridade pessoal do futuro.

Os idosos acometidos por demência podem apresentar reações de raiva, desconfiança, frustração, tristeza e medo, pois a perda da memória é uma perda progressiva tanto de si mesmo como também do mundo como um todo, ou seja, o desaparecimento das referencias que nos fazem únicos e singulares.
O psicólogo vai auxiliar o idoso a lidar com a doença, tanto com o impacto em suas vidas cotidianas como também com as conseqüências sociais do diagnóstico. A psicoterapia vai possibilitar a expressão de sentimentos abrindo condições para a atribuição de significados a essas experiências e a ressignificação de outras vivências. Poder nomear o medo de estar enlouquecendo, falar da frustração que é tentar lembrar e não conseguir, falar sobre o desamparo que sente ao acordar e não saber onde está, restaura a sensação de ser. Assim sendo o psicólogo trabalhará seus sentimentos e a sua realidade emocional, buscando sempre a melhor forma possível de possibilidades e potencialidades que o paciente tem para lidar com as suas limitações.

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