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domingo, 23 de fevereiro de 2014

“Técnica de liberação emocional”. Roger Callahan “


psicólogo americano Roger Callahan, também estudioso de acupuntura e cinesiologia, procurava há anos a melhor forma de curar uma de suas pacientes com fobia de água.
Numa das sessões, pediu a ela que se concentrasse na sensação de angústia que sentia no estômago quando o assunto vinha à tona.
Em seguida, com a ponta dos dedos, deu leves batidas embaixo do olho da paciente, ponto onde está localizado o meridiano do estômago (segundo a acupuntura, terapia da medicina chinesa, meridianos são os canais por onde circula a energia vital do nosso corpo). Para sua surpresa, a mulher se curou totalmente da fobia.
Dessa experiência surgiu a EFT (Emotional Freedom Techniques), que, em português, significa “técnica de liberação emocional”. “É como uma acupuntura emocional ou psicológica, mas sem agulhas”, diz a naturopata e terapeuta de EFT Meire Yamaguchi.
De acordo com a terapia, tudo o que nos faz sofrer, ou seja, as emoções negativas como raiva, medo e tristeza, é resultado de uma ruptura do sistema energético corporal. “Essa ruptura pode ter várias causas, desde um trauma relacionado a um acidente ou a uma traição, por exemplo, até uma memória celular proveniente da gestação”, esclarece Meire.
Para rearmonizar esses meridianos permitindo que a energia flua de novo e, consequentemente, eliminar qualquer dificuldade emocional ou sentimento ruim, outro americano, chamado Gary Craig, adaptou a técnica – que se tornou de domínio público em 2009.
Ele criou uma sequência de pontos em que todos os meridianos são acessados por meio de toques com a ponta dos dedos (figura B).
“Ao mesmo tempo que executa o movimento, o paciente sintoniza no problema em questão por meio da repetição de frases relacionadas às sensações negativas que estão sendo trabalhadas”, explica o também terapeuta de EFT André Lima.
Essa sequência permite que problemas de naturezas diferentes sejam acessados, de dores físicas a compulsão alimentar, depressão, estresse e insônia. Um dos grandes diferenciais da técnica – reconhecida pela Associação Americana de Psicólogos como eficaz em casos de depressão, dor e síndrome do estresse pós-traumático – é que ela pode ser autoaplicável, além de ser rápida (uma rodada de EFT dura cerca de 15 segundos) e fácil de ser aprendida.
“O segredo é primeiro pensar no problema, depois nas emoções que ele traz, como insegurança e revolta, e, finalmente, identificar no corpo onde e de que forma você as sente, como coração acelerado, uma pontada no estômago ou uma agulhada na cabeça”, aconselha Meire.
“A prática ainda conduz ao autoconhecimento justamente porque você começa a reconhecer a origem das suas emoções”, completa a dentista Suzana Arantes, praticante há dois anos. Só vale frisar que problemas mais complexos, como a depressão, pedem a ajuda de um profissional de EFT.
“Ele ajudará o paciente a desvendar as causas do problema”, diz Meire.

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